A moeda norte-americana operou na baixa ao longo do dia, chegando a R$ 5,66 na mínima do pregão, antes de uma leve recuperação impulsionada pela demanda dos investidores. Desde o início de 2025, o dólar acumula uma desvalorização de 7,99% frente ao real.
A alta bolsa foi impulsionada por ganhos expressivos em setores como petroleiras, mineradoras e bancos. O otimismo dos investidores foi alimentado tanto por fatores internos quanto externos. No Brasil, a divulgação de que o indicador do Banco Central (BC) que mede a atividade econômica cresceu 0,9% em janeiro, acima das projeções, animou o mercado e favoreceu empresas ligadas ao consumo.
No cenário internacional, o pacote de estímulos anunciado pela China beneficiou os países emergentes, impulsionando a demanda por commodities, setor de grande relevância para a economia brasileira. Além disso, a alta no preço do petróleo também influenciou positivamente os mercados emergentes. O barril do tipo Brent superou novamente os US$ 70, reflexo dos recentes ataques dos Estados Unidos ao Iêmen.
Outro fator que ajudou a melhorar o humor dos investidores foi a possibilidade de um cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia, o que aumentaria as incertezas no cenário geopolítico global.
Com essa combinação de fatores, o mercado financeiro brasileiro inicia uma semana em ritmo de forte valorização, refletindo a confiança dos investidores na economia do país e no cenário externo favorável.