Crivella sai em defesa de Marcos Pereira após ataques de Silas Malafaia por PL da Anistia


 Os deputados Marcelo Crivella (Republicanos-RJ) e Otoni de Paula (MDB-RJ) saíram em defesa de Marcos Pereira após críticas de Silas Malafaia sobre o PL da Anistia. Malafaia acusou Pereira de trair os evangélicos, mas Crivella afirmou que houve um equívoco, já que o projeto foi originalmente proposto pelos Republicanos. Crivella e Otoni fortaleceram sua luta no Congresso para libertar os inocentes do dia 8 de janeiro.

Brasil, março de 2025 : Os deputados federais Marcelo Crivella (Republicanos-RJ) e Otoni de Paula (MDB-RJ) manifestaram apoio ao presidente dos Republicanos, Marcos Pereira, após serem alvo de duras críticas do pastor Silas Malafaia. O líder religioso enviou Pereira chamando-o de "cretino" e "vergonha para os evangélicos", em razão da declaração do deputado sobre o Projeto de Lei da Anistia. Pereira afirmou que a votação da proposta, que pode beneficiar os participantes dos atos de 8 de janeiro, só deverá ocorrer em 2026, para evitar contaminação do processo eleitoral.

Crivella saiu na defesa dos colegas de partido e destacou que há um equívoco nas declarações de Malafaia, reforçando que Pereira não se posicionou contra a anistia. Em vídeo publicado nas redes sociais, o parlamentar explicou que o atual projeto em discussão tem como base um texto originalmente apresentado pelos Republicanos, do qual ele foi o autor.

— Tem um vídeo na internet do pastor Silas Malafaia que contém um equívoco. Esse projeto da anistia que está para ser votado, 80% dele vem de um projeto nosso, dos Republicanos. É o projeto 2162/2023, que sou autor e pedi a todos os meus companheiros de partido que assinassem como coautores. Na época, o Marcos Pereira era vice-presidente da Câmara e, por costume, não assinava esses projetos, mas a bancada inteiramente confirmada e ele estava ao lado — afirmou Crivella.

Crivella também ressaltou que sua luta é pela inocência daqueles que não participaram da depredação, não financiaram atos violentos, não utilizaram de violência e não desenvolveram para a disseminação de desinformação durante os acontecimentos de 8 de janeiro. Segundo o deputado, essas pessoas não podem ser tratadas da mesma forma que aqueles que cometeram crimes.

— Estamos há dois anos no Congresso defendendo os inocentes, aqueles que não destruíram nada, que não financiaram veículos de comunicação para incitar os atos e que não tiveram participação direta na violência naquele dia. A anistia para essas pessoas precisa ser debatida com responsabilidade e sem contaminação política — enfatizou Crivella.

A polêmica teve início após entrevista de Marcos Pereira à CNN, na última terça-feira, em que ele divulgou que há amplo apoio dentro dos Republicanos ao PL da Anistia e que algumas penas aplicadas aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro foram "exageradas". No entanto, defendeu que o tema seja debatido apenas em 2026, para não interferir nas eleições presidenciais e na governabilidade.

A declaração provocou forte evidência de Silas Malafaia, que usou as redes sociais para atacar Pereira, afirmando que ele "envergonha a Igreja Universal" e a comunidade evangélica como um todo. Em resposta, Crivella reiterou o compromisso dos Republicanos com o debate da anistia e reafirmou o apoio ao presidente da legenda.

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