A taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, continua sua trajetória de alta. Na decisão anunciada nesta quarta-feira, 19 de março, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa para 14,25% ao ano, marcando o sexto aumento consecutivo.
Com o novo ajuste, a Selic passou de 13,25% para 14,25% ao ano, um aumento expressivo de 1,00 ponto percentual. Esse patamar representa o maior nível desde julho de 2006, reforçando o esforço da autoridade monetária em conter a inflação e estabilizar os preços no mercado.
A taxa Selic é revisada a cada 45 dias pelo Copom e tem como principal objetivo o controle inflacionário. Quando elevados, a taxa encarece o crédito, diminui o consumo e, consequentemente, a pressão sobre os preços.
Especialistas do Sicredi projetam novos aumentos ao longo do ano, com a Selic podendo ultrapassar a marca dos 15% ao ano, caso o cenário inflacionário não apresente sinais de desaceleração.
Diante desse cenário, é fundamental que consumidores e investidores busquem orientação financeira para melhor aproveitamento de oportunidades e desafios pela alta dos juros. A organização das finanças pessoais e empresariais torna-se ainda mais essencial para enfrentar os impactos econômicos desse novo patamar da Selic.